TEMA: Ética partidária...vereadora do PSDB tece duras críticas a candidatos tucanos à Assembléia Legislativa que fazem campanha em Bananal/SP.
Autor: "Carlos M. Chaves"
"A vereadora do PSDB na cidade de Bananal/SP Érika Affonso em sua página pessoal do 'facebook' dispara a metralhadora contra vários candidatos a deputado estadual que fazem campanha na cidade, sob a alegação de que nada fizeram ou fazem pela cidade. Nada de anormal, se os deputados citados não fossem do seu próprio partido, o PSDB: Fernando Capez, Junior Bozzella, Vaz de Lima e Evandro Lossaco.
O mais curioso é que a vereadora não mencionou qualquer deputado federal, dando a entender que pretende atingir, em especial, as lideranças políticas que apoiam os deputados na cidade.
A vereadora apóia para Deputado Estadual o candidato Hélio Nashimoto que é do...PSDB.
Mas a pergunta que fica é: onde está a fidelidade partidária? O que dizer de um vereador que se elege graças a uma legenda partidária (sem partido político não pode concorrer) e depois de eleito passa a atacar os próprios pares?
Vivemos em uma democracia e todos os candidatos têm o direito de realizarem as suas campanhas em todo o território abrangido por sua base eleitoral; cabe ao eleitor decidir o seu voto.
A democracia também permite que cada eleitor se manifeste acerca de seus candidatos. Mas, antes de tudo, procure saber se ele é FICHA LIMPA. O Brasil precisa é de políticos honestos e todos os nomes citados pela vereadora não registram qualquer fato que os desabone na vida pública.
Ainda é possível fazer política com ética e caráter: é só querer."
TEMA: "Blogueiro questiona excesso de cargos de provimento em comissão na Câmara Municipal de Bananal."
Autor: "Celso Flores".
Em
24/02/2013, a Câmara Municipal de Bananal realizou concurso público para
provimento dos cargos de Assistente Parlamentar, Consultor Jurídico, Contador e
Diretor de Secretaria.
Após divulgar a classificação dos candidatos, no dia 1º
de abril de 2013 o presidente da Câmara Vereador Manolo publicou o edital
homologando o resultado final do concurso público nº 01/2012.
Passados mais de sessenta dias após a
homologação do resultado do concurso, somente foi provido o cargo de Diretor de
Secretaria, com a convocação do primeiro colocado. Em contrapartida, vários
cargos do legislativo continuam sendo ocupados por servidores admitidos em
comissão.
Nos chama a atenção o cargo de contador. É correto a Câmara contratar
contador e pagar por RPA sendo que fez concurso para este cargo?
Não seria caso para o
Ministério Público?
Caso o vereador
Manolo, Presidente da Câmara Municipal de Bananal, chame os concursados e não
dispense os comissionados, o legislativo bananalense contabilizará em seu
quadro de pessoal um total de onze funcionários (seria o maior já registrado em
toda a história do legislativo bananalense).
Para ilustrar, a Câmara Municipal
de Bananal possui dois assessores jurídicos da presidência, conforme está
registrado no Portal e-Transparência...comissionados.
TEMA: "Cidade Morta?"
AUTORA: "Maria Alice/Bananal"
Recentemente duas
reportagens colocaram a minha cidade de Bananal/SP na mídia regional que, com a
ajuda da internet, podemos dizer até mesmo nacional ou internacional.
A primeira reportagem,
trazida pelo jornal O Globo, retrata a minha cidade como uma das “Cidades
Mortas”, alusão ao livro de Monteiro Lobato. Cidades Mortas
é um livro de contos escrito por Monteiro Lobato e publicado em 1919.
Através dos contos, é retratada a decadência do Vale do Paraíba com a queda do ciclo do café.
Esta suposta decadência foi reforçada com a construção
da rodovia Presidente Dutra (Via Dutra),
que absorveu todo o tráfego de veículos no eixo Rio-SãoPaulo, que, outrora, era
feito pela Rodovia dos Tropeiros (SP-68), que cortava as cidades valeparaibanas
taxadas como mortas (Bananal/São José do Barreiro/Areias e Silveiras – naquela época
Arapei ainda era distrito de Bananal).
Realmente ocorreu uma grande recessão
econômica cujos resultados são vividos até hoje. Mas não acabaram com a
história e o valioso patrimônio desta região.
As belezas naturais (cachoeiras,
serras, fauna e flora), as inúmeras fazendas coloniais, os inúmeros e grandiosos
sobrados, os monumentos e a cultura não
morreram; continuam vivos e enchendo os olhos de turistas e visitantes com suas
belezas ímpares.
Foi assim que a TV Vanguarda, no programa ‘Link Vanguarda’ enxergou
a minha cidade. A TV Vanguarda abordou a
história de Bananal/SP, de forma profissional e didática.
Ao contrário da reportagem de O Globo, que identifica a nossa praça
principal (Praça Pedro Ramos ou Praça da Matriz) como sendo “o
local onde os idosos se reunem todos os dias para conversar”, a reportagem
da TV Vanguarda nos enche de orgulho e mostra que Bananal é uma cidade viva.
TEMA: "Hansei é autorreflexão."
AUTORA: "Dani Schimidtt"
‘Hansei’ é uma ideia central na cultura japonesa.
Seu significado é admitir o próprio erro e garantir a melhoria. A consciência é o primeiro passo para a
melhoria.
Um exemplo do ‘Hansei’ foram os
políticos japoneses envolvidos em corrupção. Eles aparecem em público e pedem
desculpas, consequentemente desaparecem do cenário político por alguns anos.
Depois de algum tempo, eles retomam a carreira porque existe a crença de que
eles aprenderam a lição.
No Brasil, quando algum político
renuncia ao seu mandato eletivo, com certeza não está exercendo o ‘Hansei’ (não reconhece o erro e, muito menos,
pede desculpas). A intenção da renúncia é
tão somente para fugir de um eminente processo de cassação, evitando tornar-se
inelegível por alguns anos.
Reconhecer o erro, pedir desculpas
à população e afastar-se do cenário político por alguns anos, sem a necessidade
da abertura de longos e custosos processos de cassação pelo Legislativo está
longe de ser uma realidade.
Deveria ser o caminho natural
para aquele político que, durante a campanha eleitoral, discursa pregando a
ética, a honestidade, a probidade administrativa, enfim, se divulga como
um produto exemplar de honra e ética. Mas
não é assim. Resistem às denúncias, lustram a cara com óleo de peroba e continuam
‘inocentes’ aguardando a abertura de CEI ou de um processo de cassação que, se
inciado, na maioria das vezes culmina na tradicional ‘pizza’.
É o Brasil, o Estado, o
Município...é Bananal.
O palhaço Tiririca, eleito deputado
federal com milhões de votos, já anuncia que não mais participará da política,
deixando de ser candidato, pois, em resumo, acha que está ‘ganhando muito para
fazer nada’. Se demagogia ou não, só o
tempo dirá. Mas a simbologia é forte, considerando-se que Tiririca é um dos
poucos, senão o único, que compareceu em todas as sessões legislativas e
nas reuniões das comissões parlamentares.
O deputado Tiririca, salvo
engano, será o primeiro a retira-se do cenário político por um motivo que valoriza o seu caráter. Políticos só largam a ‘rapadura’ se perdem a
eleição, se são cassados, se renunciam para não serem cassados, por ordem
judicial ou falecimento.
Tirica, se cumprir suas
declarações, será o primeiro político que desiste da carreira em respeito ao
eleitor. Como palhaço poderá fazer o povo rir. Como político, o máximo que consegue é ver o povo sofrido e não poder fazer nada.
Será que algum dia teremos o
primeiro político renunciando com base no princípio do ‘Hansei’?
TEMA: "Passando a limpo as transferências ilegais de títulos eleitorais."
AUTOR: "Marcio G."
Acompanho
todas as sessões da câmara municipal de Bananal e tenho uma observação para
fazer. É bastante comum, quase uma tradição, a cada legislatura os novos vereadores
passarem uma borracha em tudo, se esquecendo de debates importantes e problemas
originados na legislatura anterior, que merecem e precisam ser esclarecidos. O
mais interessante é que mesmo vereadores reeleitos inciam o novo mandato como
se fosse o primeiro.
De forma positiva, cito a vereadora Érika do PSDB. Ela
iniciou um debate e fez,corrretamente, uma denúncia acerca de supostas irregulariddades
na concessão de alvarás de taxistas. Agora, o que o eleitor e a população
esperam, é que esta denúncia, que teve início, também tenha meio e fim. É
preciso ir até o final e expor para a população as irregularidades encontradas
e as medidas que foram tomadas pela administração.
Ainda com relação à vereadora
citada, lembro que no final da legislatura passada, denunciou as transferências
ilegais de títulos eleitorais e discursou dizendo que iria acompanhar o caso até
o final. Estamos esperando informações sobre tão grave fato. A vereadora
poderia, junto com seus pares, requerer a abertura de uma CEI para investigar o
caso, independente das investigações da Justiça Eleitoral.
As transferências de
títulos eleitorais irregulares é grave e macula todo o processo
eleitoral numa cidade do porte de Bananal. Lembrem-se que houve um empate entre
os candidatos Mirian e Peleco. Apenas um voto faria a diferença para qualquer dos
candidatos. E mais, o relatório da CEI deveria ser encaminhado para a Policia
Federal, que tem muito mais condições e capacidade de investigação que o Juízo
Eleitoral.
Por fim, punir os responsáveis e, se for o caso, requerer um
justificável recadastramento eleitoral. É isso. Eu e toda a sociedade vamos
continuar a acompanhar e a cobrar dos vereadores uma posição acerca das transferências
de títulos eleitorais irregulares em Bananal. O que não pode é a Câmara atual
ignorar o assunto somente porque ocorreu na legislatura anterior.
TEMA: "Quebrar prefeitura faz parte da cultura política."
AUTOR: "César Cansado de Votar"
Contratação
de parentes, favorecimento de amigos e correligionários, desperdício de dinheiro
público, fraudes em licitações e outros desmazelos fazem parte da cultura
política do nosso País. Nestas práticas
culturais seculares e nocivas à sociedade, inclui-se a entrega de prefeituras
quebradas aos sucessores. Se engana aquele que pensa que o fato de prefeitos limparem (no
sentido pejorativo da palavra) a prefeitura antes de entregá-la ao seu sucessor
é recente. É uma prática antiga na política nacional, incentivada pela
impunidade e pelo voto irresponsável. Quando digo voto irresponsável, quero dizer que
muitos prefeitos realizam um péssimo mandato, quebram (em todos os sentidos) a
prefeitura e ainda voltam (com o voto dos eleitores) a administrar, tempos
depois, a mesma cidade que deixou de cuidar. Se o sucessor for um adversário político, o estrago ainda é
maior. Em Bananal, minha cidade, nunca foi diferente. Com 57 anos de idade sou testemunha ocular e
de carteirinha de prefeitos que desmanchavam obras somente porque foram feitas
pelo seu adversário político. Nenhum prefeito é santo. Sempre irão ter uma desculpa
para justificar seus atos de improbidade. Tolo daquele que acredita nas desculpas. É uma
pena e uma tristeza ver que o tamanho dos desmazelos é desproporcional ao tamanho
das políticas para geração de empregos, de melhorias na saúde, etc... Todo início
de mandato é a mesma choradeira. Sempre vai faltar dinheiro para tudo, menos
para as festas (é a tradicional política arroz com feijão). É evidente e não se pode deixar cair no esquecimento que grande
parcela de culpa sempre coube e caberá ao Legislativo que não cumpre com o seu
dever de fiscalizar. A maioria dos vereadores não consegue entender a diferença
entre fiscalizar e denunciar. Se alguma
denúncia de irregularidade é feita, isso significa que não houve uma fiscalização
eficiente. Denúncia, qualquer cidadão pode fazer. Enfim, o estado de calamidade
financeira e administrativa da prefeitura de Bananal é uma novela que passa de
quatro em quatro anos. Só muda o personagem principal. Os coadjuvantes e as
vítimas são sempre os mesmos: servidores públicos municipais e a população.